Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROBERTO ABRAÃO FONSECA DOS SANTOS
DATA: 29/08/2025
HORA: 10:00h
LOCAL: Sala de Reuniões do PPGCITE e Via Meet

Titulo:  Uso e preparo das plantas alimentícias não convencionais (PANC) da comunidade quilombola Ramal do Bacuri, Abaetetuba, Pará

PALAVRAS-CHAVES: Conhecimento Quilombola. Sociobiodiversidade. Plantas Alimentícias. 
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação

RESUMO: Nesta pesquisa, buscou-se analisar o uso e preparo de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) manejadas por uma comunidade quilombola de Abaetetuba, Pará, Brasil, com o intuito de apresentar uma alternativa de subsistência e contribuir com o resgate da história alimentar e a conservação da sociobiodiversidade local e regional. Dois manuscritos foram elaborados, no capítulo I, buscou-se compreender os saberes locais associados ao cultivo e manejo das PANC e intitula-se “Agrobiodiversidade e conhecimento de plantas alimentícias não convencionais (PANC) na comunidade quilombola Ramal do Bacuri, Abaetetuba, Pará, Brasil: uma abordagem etnobotânica” por meio de técnicas como “bola de neve”, ‘’turnê Guiada” e “observação participante” e entrevistas semiestruturadas foram selecionados seis (6) agricultores que relataram o cultivo e manejo de 14 espécies de PANC distribuídas em 14 famílias diferentes. Dentre as plantas cultivadas destacaram-se as naturalizadas no Brasil, com uma contribuição de sete espécies vegetais. Em relação hábito, a maioria das plantas eram ervas devido a facilidade de cultivo e manejo dessas formas de vida vegetais. Os agricultores manejam e cultivam as PANC em quintas ou roças por estaquia, semeaduras direta e indiretas, irrigações podas e adubações orgânicas. Os resultados demonstraram a relevância dos conhecimentos tradicionais de comunidades quilombolas para a manutenção e conservação dessas espécies alimentícias. No Capítulo II, intitulado “Entre saberes e sabores: uso de PANC na comunidade quilombola Ramal do Bacuri, Abaetetuba, Pará” será inventariado as espécies conhecidas e utilizadas na comunidade. A metodologia inclui entrevistas semiestruturadas, turnê guiada, coleta e identificação do material botânico. Os dados etnobotânicos serão organizados em uma planilha do programa Microsoft Excel, através dos quais serão obtidos valores percentuais, gráficos e tabelas. As informações serão analisadas qualitativa e quantitativamente, sendo que na análise quantitativa das informações de uso das plantas pesquisadas será levado em consideração o Índice de concordância de uso – CUP, com o intuito de analisar a importância relativa dada as plantas. Os resultados esperados incluem o levantamento de dados sobre os usos das PANC na comunidade, a identificação e registro das espécies utilizadas, a análise da frequência e dos contextos de uso das PANC no cotidiano das famílias quilombolas e a importância relativa dada as espécies.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - Claudio Emídio Silva
Presidente - Ronaldo Lopes Sousa
Interno - Pedro Chaves Bahia Junior
Interno - Yvens Ely Martins Cordeiro